domingo, 4 de março de 2012

O amor?


O tempo, a imagem.
O caminhar perpendicular.
Aversão restiva em olhos frígidos,
olhos tão castanhos e tão vácuos.

O alarme, o sepulcro,
o caminhar oblíquo,
obstinação ao sentimento brilhante;
onde está, agora, aquele amor flébil?


Momentos acres, abstratos,
outras lembranças do período afortunado,
o anseio de regressar:
o mesmo sol faiscaria, talvez.

O derradeiro dia, o adeus,
o período, a figura
aversão chamejante dos teus olhos.
O amor? Está aqui. Isso é um facto.

O empíreo geme. Eu também.
O amor?

1 comentário:

  1. Está aqui, o amor. Sabes que está aqui. Não está aqui? Calma. Outrora foi um turbilhão o que vivemos. Não o queremos repetido. Podemos ter calma?

    ResponderEliminar