Sempre Vieste
Quem sou já não sei. Não evoco. Não passo
de uma ignóbil sombra do meu pretérito.
Pretérito fátuo.
Já nada sei… Já nada completo.
O meu coração feito de hálitos
fina-se desgarrado.
O meu esqueleto da existência matado
Inflama-se num fogaréu do subúrbio.
Tudo tenho, mas tudo me falta.
Falta-me a benquerença e o gáudio
Duma existência cheia de pacificação.
No meu seio o coração galga,
Quando prognostico que não sou capaz
De durar sem ti, minha chama cicerone.
Sou papoila soberana
Sémen de intrujice visionária
Flor-de-lis fúlgida
Neste cativeiro que emurchece e me lasca.
Se te arrebatar, foge-me ou nega-me!
de uma ignóbil sombra do meu pretérito.
Pretérito fátuo.
Já nada sei… Já nada completo.
O meu coração feito de hálitos
fina-se desgarrado.
O meu esqueleto da existência matado
Inflama-se num fogaréu do subúrbio.
Tudo tenho, mas tudo me falta.
Falta-me a benquerença e o gáudio
Duma existência cheia de pacificação.
No meu seio o coração galga,
Quando prognostico que não sou capaz
De durar sem ti, minha chama cicerone.
Sou papoila soberana
Sémen de intrujice visionária
Flor-de-lis fúlgida
Neste cativeiro que emurchece e me lasca.
Se te arrebatar, foge-me ou nega-me!
[És Tu! És Tu...sempre vieste!]
Mas não vieste.
Nem virás.
Nem virás.
Hoje não choro. Não tenho forças.
Para ti. Sempre.
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