quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Para ti.

Para ti, meu amor,
Que me ouves no alto das tuas colinas,
Que me vês de baixo e que me fascinas,
Com armadura polida, brilhante... Meu cavaleiro...
Danço para ti o que aprendi com as boninas,
Ofereço-te mariposas bailarinas... Botão de rosa como germinas.


Para ti, meu amor,
Para o qual não há rodeios,
Apenas palavras subtis, não há falta de meios,
Imploro mais um louco olhar, um cobiçar!
Arranco tudo, bem fundo... Liberto prisioneiros,
Outrora peixes, outrora veleiros.


Para ti, meu amor,
Que antes nada me dizias, que não entendias,
Não olhavas, nem nada fazias,
Há apenas um parecer... Um doce merecer,
Onde todas as cores que libertas... Arco-íris irradias,
Eram embrulhos de fadas o que me oferecias.


Para ti meu amor...
Não há palavras... vendidas, roubadas, corrompidas,
Há gargalhadas embaladas, lágrimas já lavadas,
Não há lugares longes e equidistantes... Como antes,
Há ondas em instantes, ventos quentes há bastantes e estrelas caçadas...
As nossas formas já traçadas entre linhas já delineadas...


Para ti, meu amor,
Há apenas um poço sem fundo,
Onde guardo todo o meu génio, todo o meu mundo!

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